FUNCIONALISMO E POSITIVISMO - INFLUÊNCIA NO SERVIÇO SOCIAL
Funcionalismo é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas por instituições e suas consequências para sociedade como um todo. É uma corrente sociológica associada à obra de Émile Durkheim.
Para ele cada instituição exerce uma função específica na sociedade e o seu mau funcionamento significa um desregramento da própria sociedade. A sua interpretação de sociedade está diretamente relacionada com o estudo do fato social que, segundo Durkheim, apresenta características específicas: exterioridade e a coercividade. O fato social é exterior, na medida em que existe antes do próprio indivíduo, e coercivo, na medida em que a sociedade se impõe, sem o consentimento prévio do indivíduo.
• FUNÇÃO SOCIAL
Uma função social é a contribuição que um fenômeno provê a um sistema maior do que aquele ao qual o fenômeno faz parte. Esse uso técnico não é o mesmo da ideia popular de função como um evento, ocasião, obrigação, responsabilidade, ou profissão.
Termo que em sociologia exprime a ideia de uma sociedade vista como um organismo vivo onde cada parte tem uma função (semelhante à biologia).
A grande critica sobre esta visão reside no fato de, como num organismo vivo, haver a tendência em identificar partes deste como mais importantes (órgãos vitais), justificando assim a existência e manutenção ou extinção daqueles considerados como menos importantes. Seriam as partes descartáveis da sociedade.
Uma distinção, primeiramente feita por Robert King Merton, é feita entre funções evidentes e funções latentes2 e também entre funções com efeitos positivos (funcionais ou positivamente funcionais) e negativos (disfuncionais).1 Assim, descrever uma instituição como "funcional" ou "disfuncional" para os homens equivale a declará-la, respectivamente, "recompensadora" ou "punitiva".
• NO SERVIÇO SOCIAL:
A designação funcionalismo advém da importância atribuída à análise