o pos-guerra no brasil:democracia e popúlismo
Charge faz crítica à política industrial de JK, jornal Ultima Hora, 15 de dezembro de 1956.
Movimento de apoio a Janio Quadros, em 1960, com as vassouras nas mãos, simbolo do governo de Quadros.
Renuncia de Jânio, revista Fatos e Fotos.
Na cerimônia de posse, João Goulart recebe faixa presidencial.
O pôs guerra no Brasil: DEMOCRACIAE POPULISMO
O presente estudo analisa os fundamentos do populismo, tendo por referência a esfera política das relações entre o Estado e a sociedade. Busca, entretanto, chegar a uma representação síntese do processo de mudanças estruturais ocorridos na sociedade brasileira entre o primeiro quartel e meados do século XX, dando ênfase às causas e efeitos da inércia psicossocial herdada do período colonial e escravocrata. Estudo um Brasil que se moderniza e se industrializa a partir de estímulos de mercado, mas que permaneceu atrasado do ponto de vista de seu amadurecimento institucional. A análise inicia-se com o exame do conceito de alienação. Em seguida, entender como os intelectuais, no período imediato ao golpe militar de 1964, se engajam fortemente na questão nacional em detrimento da questão democrática. Nessa altura da análise, reconheço, que o mesmo fenômeno – valorização e busca da identidade nacional em descompasso com a institucionalização da democracia – ocorreu em outros países onde o colonizador europeu esteve presente. Adsense2
Na América Latina, o populismo dá-se nos governos democráticos e ditatoriais instaurados no período 1950 a 1970. No Brasil, embora me referenciando ao Estado Novo, para efeito desta análise a mesma fase ocorre no período que vai de 1945 a 1964, quando governantes e lideranças buscam legitimidade e retorno eleitoral junto às massas populares. Embora para o líder populista as classes sociais se agreguem num todo homogêneo que se presta à manipulação, o sucesso do populismo, todavia, associa-se ao baixo nível de institucionalização da