O ponto de mutação
O filme “O Ponto de Mutação” nos faz refletir sobre fatos que estão em questionamentos há muito tempo, fatos esses decorrentes de ações humanas que são significantes na busca do progresso e desenvolvimento equilibrado. Ao se encontrarem em um antigo castelo medieval, Thomas Harriman e Jack Edwards encontram-se com Sonia Hoffman próximo a um relógio secular e levantam um questionamento sobre como “um artefato tão antigo, continua funcionando tão bem” e ao perguntar a opinião de Sônia que encontrava-se próxima ao relógio ela começa seu discurso falando sobre o mecanicismo que controla o mundo e logo cita Réne Descartes que tinha a razão e a busca por respostas simples como base e a protagonista faz uma analogia ao que acontece na atualidade como na política, onde os políticos procuram dividir e simplificar os problemas atuais, para se terem uma forma de controlar e induzir os eleitores Sonia faz, também, uma ligação de problemas passados que causam problemas atuais e um dos exemplos usados por ela é “a destruição da floresta amazônica para tentar sanar a dívida nacional com gados e terras”. Para Sonia, ações de prevenção são mais importantes e com melhores resultados que ações de intervenção e que essa teoria Cartesiana, “ver o mundo como máquina” foi útil nos últimos 300 anos e que agora é hora de mudar a visão de mundo. Como vivemos em uma sociedade onde o individualismo e o capitalismo, para a maioria, são prioridades, muitos dos membros da sociedade exploram as fontes naturais com intuito de obter lucro e êxito na vida, não sabem que tudo, podem até conseguir, porém, sua prole poderá sofrer, futuramente, com suas decisões. A personagem de Sonia Hoffman defende em todo, no filme, o pensamento ecológico, pois para ela é a única maneira de tirar o mundo do pensamento cartesiano, da mecanicidade que continua regendo, mesmo depois de tanto tempo. Portanto, mudar não é uma questão de opinião é uma questão de racionalidade, pois, mesmo o