O plano real e a armadilha do crescimento econômico
Considerações Teóricas Preliminares
Causas da inflação: crescimento do déficit público mau funcionamento do sistema público / crescimento de demandas sociais impossíveis de serem atendidas políticas macroeconômicas equivocadas.
A inflação brasileira (indexação) é visto como falta de vontade política, ou seja, por interesses públicos.
No Brasil a inflação começou a ser medida em 1984 e desde então os índices de preços são crescentes e com mais de dois dígitos.
Na linguagem Maxista a estabilidade dependente do “credito” ou da credibilidade na moeda como representante geral da riqueza.
Na Teoria Geral do Emprego a moeda só tem existência lógica se os salários nominais forem expressos em termos desta moeda, ou seja, se forem rígidos em termos nominais a fixação dos salários em termos reais excluiria a existência da moeda , alem de tornar a economia extremamente instável.
Para os pos-keynesianos, a estabilidade da moeda depende da existência do contingente de desempregados que estabilizam o valor do salário nominal.
Na linguagem dos modelos neoclássicos, a estabilidade monetária depende da extensão e da forca da ilusão monetária e que seria possível conseguir equilíbrio em todos os mercados, logo a moeda teria um papel irrelevante a cumprir.
A inflação torna-se um problema porque a taxa de detentores de moeda por meio de impostos inflacionários, ou porque perturba o funcionamento dos mercados.
O sucesso político do plano real deve ser atribuído ao restabelecimento da ordem econômica e não ao fim do imposto inflacionário. E também da recuperação da capacidade de crescimento da economia.
A conversibilidade da moeda em ouro, em moeda estrangeira ou ao poder soberano do Estado dão o tom da eficiência da moeda.
No Brasil de altas inflações e economia indexada, as funções da unidade de conta e reserva de valor passou a ser cumprida por indexadores diferentes