O perfil do idoso
Com base nos dados extraídos em 2012 do Banco Mundial e do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em quatro décadas o número de idosos no Brasil aumentará a uma taxa de 3,2% ao ano. Sendo assim, em 2050 teremos 65 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Três vezes maior do que a atual.
Essa parcela da população ocupa hoje então um lugar especifico na economia não só no Brasil, mas como em todo mundo. Isso se deve ao fato de que até meados do século passado, não encontrávamos – por diversos motivos - idosos no mercado consumidor.
Hoje muito diferente do passado, o novo idoso tem um papel fundamental dentro da economia e abre um novo nicho de mercado.
Os novos velhos estão cada dia mais deixando o papel de ficar em casa cuidando dos netos de lado, para fazerem atividades físicas, seja uma corrida de esteira em casa, na academia, ou simplesmente uma volta num parque. Esse ritmo de não querer mais estar acomodado e estar de bem com a saúde, torna esse pedaço da população mais consumidor, já que a aposentadoria de um idoso gira em torno de 1.346,32 reais. O que possibilita um maior poder de compra. Esses gastos com esporte e saúde já movimentam diretamente a economia.
A partir do que foi falado acima, nota-se que o novo idoso possibilita ao mercado um amplo nicho de mercado. A cada dia que passa o idoso se sente mais confiante e sua expectativa de vida aumenta mais. Fazendo com que ele tenha mais tempo para consigo mesmo, o que os torna novos consumidores. Do outro lado da moeda está às empresas que buscam atingir esse público, pelo fato de a maioria ter um perfil de bons pagadores, situação financeira bem decidida e ser um consumidor bastante confiável.