Perfil dos idosos de patos de minas:
FATORES PERCEPTIVOS DA SAÚDE E MEMÓRIA PARA A QUALIDADE DE VIDA[1].
Beatriz H. Stedile Fujimoto[2]; Nelma Caires Queroz[3] e Dóris Firmino Rabelo[4]
RESUMO
Este estudo levantou o perfil dos idosos de Patos de Minas, por meio do levantamento dos dados sociodemográficos, correlacionando as variáveis de memória e saúde percebidas para a qualidade de vida. A amostra foi composta por 364 pessoas acima de 60 anos de idade. A maioria era do sexo feminino, onde a idade média foi de 68,9 anos com um desvio padrão de 7,7%. Onde o critério de inclusão dos participantes foi para aqueles que atingissem o escore mínimo esperado no Mini Exame do Estado Mental. Os resultados mostraram que os participantes possuem uma percepção positiva em relação a satisfação com a vida, a memória e a saúde percebida, de forma geral os idosos apresentaram boa qualidade de vida.
PALAVRAS CHAVE: Idoso, Saúde percebida, Memória
INTRODUÇÃO
O indivíduo longevo deve ser compreendido sob vários aspectos, que incluem os de ordem psicológica e os de ordem física. Também se deve levar em conta a interação e a adaptação de cada pessoa ao ambiente estando sujeito aos valores e ideais mutantes do tempo e no espaço, aos quais fazem referência o desejo, o prazer e a satisfação em relação às condições disponíveis. (NERI, 2005). O envelhecimento deve ser compreendido como um processo natural de todo ser humano, que ocorre paulatinamente ao longo dos anos por meio de transformações constitutivas e funcionais que podem mudar de um sujeito para outro. No entanto, é uma área recente de investigação, pois os primeiros cientistas a se aventurar na área da gerontologia tiveram de comprovar que os idosos possuíam recursos que não eram explorados. Assim, aos poucos, foram desmistificando a crença de que estar velho fosse qualificado como sendo patológico, compreendendo e aceitando as particularidades funcionais deste