Análise do perfil medicamentoso de idosos
ANOS DE IDADE DE UM PLANO DE SAÚDE PRIVADO COLETIVO DO
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE: A NECESSIDADE DA ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
Autora
Samira do Nascimento Mateus Nunes Lyra
Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo analisar, utilizando-se de um questionário, o estado de saúde e a utilização de medicamentos dos usuários maiores de 50 anos. A pesquisa demonstrou que os entrevistados têm em média 69 anos, sendo 55,9% do sexo feminino, a maioria (51,7%) considera seu estado de saúde bom, embora 15,2% deixaram de realizar alguma atividade habitual por problema de saúde 6,6% estiveram acamados e 93,36% eram acometidos por alguma doença crônica. Constatou-se, que o número médio de princípios ativos por pessoa foi de 4,64 e que a hipertensão é a doença mais freqüente entre os entrevistados, seguida de dislipidemia (48,3%). Advindo daí a classe terapêutica mais utilizada ser para o sistema cardiovascular (37,2%). A maioria (34,6%) tem uma despesa mensal de R$101,00 a R$300,00 com medicamentos. Os resultados apontaram para a necessidade da atenção farmacêutica para atender a esta população na identificação, prevenção e resolução de problemas relacionados a medicamento e melhora nos resultados da terapia medicamentosa.
Palavras chaves
Atenção farmacêutica, uso de medicamentos, saúde do idoso.
Introdução
Nos últimos anos vem ocorrendo o envelhecimento da população mundial. Dados comprovam que até 2025, o Brasil será o 6º em número de idosos. Neste contexto novas políticas de saúde estão sendo pensadas para o atendimento e acompanhamento às pessoas que se encontram nesta fase da vida. O aumento da expectativa de vida tem exigido práticas alternativas de atendimento, orientação e acompanhamento, dentre elas, destaca-se a atenção farmacêutica que se constitui numa prática amplamente difundida nos meios acadêmicos e científicos, para o cuidado com a saúde, por expressar excelente custo beneficio. Os gastos