O pequeno nicolau
Direção: Laurent Tirard
O pequeno Nicolau é uma criança que vive no meio de muitas dúvidas, procedente da sua idade; como se faz um bebê? De onde ele veio? Questionado na escola, sobre o que ele queria ser quando crescesse, viu que sua vida era tão boa, que não queria crescer, isso porque tinha o carinho e atenção de sua mãe, que cuidava dele com todo amor, isso fica visível, quando no filme ele afirma que a mãe dele não nasceu para outra coisa que não seja ser mãe. Para Freud, o Complexo de Édipo é uma etapa fundamental do desenvolvimento psicossexual da criança e ele definiu que esta ocorria nos meninos entre dois e cinco anos de idade, quando eles experimentam sentimentos intensos de ciúme, amor, ódio, que desaparecem assim que eles tenham se identificado com o pai e aprendido a reprimir seus instintos sexuais. O menino que tenha se fixado nesta fase do desenvolvimento libidinal chamada fálica, ou em qualquer uma das outras etapas assinaladas por Freud, como oral, anal e latente, pode passar por problemas na vida adulta, devido à falta de gratificação de suas necessidades. Freud indicou que o Complexo de Édipo constituiria o complexo nuclear das neuroses e que a tarefa terapêutica da psicanálise consistiria em elaborar a fixação edipiana (o amor à mãe e o ódio ao pai), de modo que o indivíduo possa encontrar substitutos socialmente aceitáveis de sua mãe e, assim, reconciliar-se com seu pai, mas vale ressaltar que aqui, mãe e pai, pode ser qualquer pessoa que representam essas funções. O complexo de Édipo é derrubado nos meninos pela ameaça da castração, em que pensa que perderá seu pênis. A menina acredita que a castração já ocorreu, já que não mais possui o membro.
O pequeno Nicolau é um filme que também evidencia muito a fantasia de um menino, a fantasia é uma ação que se organiza, foge para mais adiante. Vivencia as histórias de seus amigos e algumas vezes se sente dentro delas. Assustado com a