O paradigma da subjetividade
Na modernidade a natureza está ali para ser explorada pelo homem. "Neste novo paradigma da consciência individual como corrente de experiência e projeções, o homem cria seu universo científico e, em separado, seu próprio universo moral, segundo as normas da razão" (MARQUES, 1992, p. 552). O sujeito, agora, dominado mentalmente o objeto. "Conhecer é constituir os objetos que se conhcecem" (p. 552). A ação do homem sobre os objetos torna-os inteligíveis. O conhecimento, neste sentido, tem uma finalidade prática, a razão é entendida com algo instrumental. "O homem conhece o mundo ao transformá-lo pelos instrumentos materiais ou conceituais que elabora" (p. 552). Segundo Marques (1992, p. 554), "nesta lógica da funcionalidade, a educação se faz intencional preparação para a vida e deve moldar-se às exigências postas ao homem capaz de produzir ativamente (...)". O paradigma da razão subjetiva serviu de base para o desenvolvimento da visão capitalista de produção e reprodução do capital. "Organiza-se o ensino aprendizagem sob a forma de programação sistemática e minuciosa orientada por objetivos precisos e quantificáveis, com metas escalonadas e padrões de desempenho verificáveis" (p. 555). Assim: A educação, na concepção deste paradigma, coloca-se na esteira dos grandes cientistas e das descobertas. Educar consiste em aprender os conteúdos científicos, em apropriar-se das