o Papel do psicologo no hospital
Docente:Profa. Ms. Gabriela Maffei
Módulo:8.2.
ATIVIDADE AVALIATIVA Nº 1
Após a leitura explique quais são as duas correntes teóricas para a atuação de professores em hospitais. Com qual delas você concorda e por quê?
Refletir sobre a atuação de professores em hospitais tem sido uma questão bastante delicada na recente, mas já polêmica, discussão da prática pedagógica em enfermarias pediátricas.
A discussão começa entre duas correntes teóricas aparentemente opostas, mas que podem ser vistas como complementares. A primeira delas, talvez a mais difundida hoje no Brasil e com respaldo legal na Política Nacional de Educação Especial (Brasil, 1994) seu desdobramentos (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Brasil, 2001)defende a prática pedagógica em classes hospitalares. Essa corrente defende a presença de professores em hospitais para a escolarização das crianças e jovens internados segundo os moldes da escola regular,contribuindo para a diminuição do fracasso escolar e dos elevados índices de evasão e repetência que acometem freqüentemente essa clientela em nosso país.
A outra corrente de pensamento segue passos como os da professora Regina Taam, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que sugere a construção de uma prática pedagógica com características próprias do contexto, tempos e espaços hospitalares e não simplesmente transplantada da escola para o hospital. Segundo essa autora (Taam, 1997), faz-se necessária a construção de uma “pedagogia clínica”, termo utilizado em seu artigo publicado na Revista Ciência Hoje.
Com forte embasamento na teoria da emoção do médico francês Henri Wallon (1879-1962), Taam (2000) defende a idéia de que o conhecimento pode contribuir para o bem-estar físico, psíquico e emocional da criança enferma, mas não necessariamente o conhecimento curricular ensinado no espaço escolar. Segundo ela, o conhecimento escolar é o “efeito colateral” de uma ação que visa,