O papel do professor no processo de prevenção das doenças escolares
Nos últimos anos vem se falando muito de inclusão, termo este “usado” de forma incorreta, uma vez que o mesmo, não se refere somente à crianças com síndromes, paralisias, deficiência física, entre outros, que tanto ouvimos falar. Mas também, inclui, como o próprio termo se refere àquele aluno com dificuldade escolar, de aprendizagem, que não consegue aprender a ler a escrever, ou até mesmo, é distraído, toda hora se “perde na aula” etc.
Mas para falarmos de inclusão, antes de tudo, é importante referir-se ao professor como peça fundamental neste processo difícil e árduo de prevenir, ou mesmo ‘remediar” uma dificuldade de aprendizagem. Vamos falar de forma clara, que não somos formados para tal, uma vez que quando estudamos, na Escola Normal, não aprendemos técnicas para auxiliar estes alunos, no processo de aprendizagem e na assimilação de conteúdos. Precisamos estar cientes de que não fomos capacitados para tal fim, para podermos enxergar a real dimensão do que temos que aprender e promover para fazer a diferença.
Atendo clinicamente várias crianças que apresentam tais dificuldades escolares e que, na maioria dos casos, não passam de dificuldades familiares, emocionais, ou até da própria escola em que o aluno está inserido, de perceber que o mesmo, não se enquadra em determinada metodologia ou forma de apresentar os conteúdos como a escola oferece. È importante lembrar que todas as pessoas, seres humanos, são adaptáveis a qualquer tipo de situação, mas na área cognitiva, é importante ressaltar que toda criança deve aprender de forma lúdica e prática. Então, não haverá adaptação, uma vez que, com idade de pura energia, queiramos que o aluno aprenda sentado, o dia todo, sem pararmos de falar e cuspir giz.
O professor, chave que abre as portas dos olhos, vê seus alunos na interação, percebe as diferenças no dia a dia. A família deve respeitar suas observações, uma vez que só observa a criança em determinados grupos, como