Obesidade infatil
Rafael André Araújo* Ahécio Araujo Brito** Francisco Martins Silva***
RESUMO O objetivo deste ensaio é contextualizar o papel da educação física escolar na prevenção e controle da obesidade em crianças e adolescentes, uma vez que a educação física, pela sua especificidade com as experiências corporais, possa a se tornar um espaço possível para definição de ações educativas no combate a epidemia da obesidade em crianças e adolescentes. Nos últimos anos o número de indivíduos com sobrepeso e obesidade vem sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1998), como uma “epidemia de proporções mundiais” tendo sido reconhecida como doença e uma questão de saúde pública. Dada a prevalência da obesidade entre crianças e adolescente no Brasil e a relevância da prevenção dessa enfermidade, a escola tem sido considerada o melhor espaço para a realização do levantamento de dados sobre a enfermidade e para as intervenções necessárias, isso porque, grande parte dessa população freqüenta a escola, é influenciada pelos professores, principalmente os professores de educação física que tem contato, mas próximo com os alunos, dado às características da disciplina. A educação física escolar, tanto quanto outras áreas do conhecimento passam por uma crise de identidade. Há algum tempo, a disciplina vem sofrendo influências e conseqüências sócio-históricas. Diante dos elevados índices de prevalência já configurados de obesidade e das conseqüências que ela provoca em todas as faixas etárias, se fazem necessário que os profissionais de saúde tenham uma conduta mais agressiva para o diagnóstico e prevenção e controle desta enfermidade. No caso das crianças e adolescentes, a conscientização sobre o problema deve incluir informações e aconselhando sobre hábitos alimentares e prática de atividade física para aplicação no dia-a-dia.
Palavras-chave: Educação Física Escolar, Epidemia,