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Na infância, a escola assume um importante papel, pois participa do desenvolvimento da criança com a formação de hábitos e atitudes que vão influenciar seu comportamento na vida adulta, em diferentes aspectos. Inserir a saúde nesse contexto é uma ferramenta para a construção de escolhas seguras e saudáveis, refletindo em menores índices de morbimortalidade por doenças preveníveis na infância e na vida adulta. (FERNANDES, ROCHA, SOUZA, 2005).
A educação em saúde tem focado historicamente o modelo biomédico, ou seja, a doença ou a sua prevenção, mas isso tem sido pouco para transformar a escola num lugar de saúde, pois é necessário promovê-la nesse ambiente com a colaboração de diversos setores da comunidade. A partir da inclusão dessas ações na escola vincula-se o significado de uma vida saudável aos determinantes e condicionantes das condições de vida da comunidade (BRASIL, 2005) Embora se reconheça a importância do papel da escola para a melhoria das condições de vida e de saúde a comunidade brasileira em geral e em especial a escolar carece ainda de orientações sobre a prevenção das doenças e a promoção da saúde, considerando que as oportunidades de orientações sobre os temas permanecem escassas. As programações de ensino fundamental quase não contemplam assuntos relacionados aos temas, com isso os escolares enfrentam dificuldades para o autocuidado, fator que fomenta o aumento dos índices de adoecimento que poderiam ser evitados com medidas básicas de educação em saúde. Por outro lado, as instituições de Ensino Superior (IES) bem como outras que estão envolvidas com a educação, em geral, envidam esforços para ampliar as oportunidades de aprendizagem da população dos conhecimentos relacionados às medidas básicas para prevenção das doenças e promoção da saúde. As primeiras, além de assumirem este compromisso de educação em saúde como responsabilidade social, necessitam de