O papel do Governo na preservação do meio ambiente Queima da Cana de Açúcar
Queima da Cana de Açúcar
ÍNDICE
1. Introdução
2. Política do Governo
3. Conclusão
4. Bibiografia
5. Sites
1. Introdução
A produção de cana-de-açúcar brasileira vem aumentando sobremaneira. A área plantada subiu de 5,6 milhões de hectares, para 5,9 milhões de hectares na safra 2005/2006. Há, também, a construção de mais de cem novas usinas de açúcar e álcool e ampliação do álcool na matriz energética. O Estado de São Paulo produz cerca de 60% da produção brasileira, em 3,4 milhões de hectares, dos quais 2,5 milhões de hectares sofreram processo de queima da cana na pré-colheita, e em 900 mil hectares foi usada colheita mecanizada. Da produção brasileira, só 25% têm colheita mecanizada e o restante é queimado antes da colheita manual.
No Estado de São Paulo, a queima da cana coincide com período de baixas precipitações e piores condições de dispersão, agravando seus efeitos na qualidade do ar.
Internamente, o álcool vem tendo maior demanda, sobretudo em razão do desenvolvimento dos motores flexíveis, que rodam com álcool ou gasolina. Quando abastecido com álcool, o automóvel consome cerca de 30% a mais em relação à gasolina; portanto, só é vantajoso abastecer com álcool quando o seu preço é até 70% o preço da gasolina. Assim, o preço do álcool é fator de grande significância para o mercado consumidor. A colheita e o transporte representam aproximadamente 25% a 35% dos custos totais da produção, e, por isso, há esforços para minimização desses gastos. A colheita e o transporte da cana queimada são mais baratos do que os custos relacionados à cana verde. Além disso, a produtividade de cortadores manuais em cana queimada chega a ser o dobro do verificado na cana verde. Portanto, eles também preferem cortar cana queimada, apesar de ficarem expostos a maiores níveis de poeira e fuligem. É plenamente perceptível à preocupação do legislador