O papel do coletivo na formação (e crise) das personalidades
Sumário Introdução: 2 Justificativa: 2 Desenvolvimento do Trabalho: 3 Enredo: O brilho eterno de uma mente sem lembranças. 3 Simmel e a sociedade moderna: 4 Dubar e as crises de identidade: 7 Goffman e construção do “eu”: 9 Conclusão 12 Bibliografia: 13
Observação: Professora, não contabilizei a capa nem o sumário dentro daquele limite de doze páginas de desenvolvimento do trabalho, pois eu poderia não os ter incluído de forma a aumentar o saldo de laudas, contudo creio que sejam esteticamente relevantes. Peço que também os desconsidere.
Introdução:
Como trabalho final da disciplina “Indivíduo, Razão e Liberdade”, pretendo realizar a análise sociológica do filme “O brilho eterno de uma mente sem lembranças” de Michel Gondry. Na película, o protagonista, movido pela atitude de sua antiga namorada, a qual realizou um procedimento neurológico apagando de sua memória as lembranças dos momentos por eles passados juntos, decide – o protagonista – também submeter-se a essa intervenção, de forma a esquecer dessa paixão. Contudo, durante o procedimento ele volta a lembrar dos momentos anteriores por eles vividos e como esses foram fundamentais nos desdobramentos de seu relacionamento e de sua vida. Por meio desse interessante enredo, pretendo introduzir questões referentes à visão que o “indivíduo” tem sobre si na sociedade moderna: difusão da crença na formação de uma personalidade individual descolada, descontinuada ou mesmo independente de uma personalidade social. Para tanto, também desenvolvo um breve esboço do panorama no qual a questão do indivíduo moderno irá emergir, que servirá de plano de fundo para