O papel das dúvidas nas meditações

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O papel das dúvidas nas meditações

Considerado o pai da modernidade, Descartes, se destaca por construir argumentos que provam a existência do homem enquanto ser pensante.
A nossa experiência de mundo não pode fornecer os fundamentos em que todos os conhecimentos possam ser baseados. Nos desapontamos por saber que todas as instruções obtidas eram incertas e enganosas. Para testar se o que pensamos e sabemos é realmente correto, Descartes, sugere adotarmos um método para evitar o erro, traçando tudo o que já conhecemos a uma base de crenças indubitáveis. Pode ser que não existam verdades absolutas e também descobrir que nossos preconceitos sejam jamais retirados ou que as crenças que achamos serem fundamentos últimos de todas as nossas outras crenças, não sejam realmente verdadeiras. Descartes sugere ainda, duvidar de tudo que sabemos ou quase tudo, até que não haja mais dúvida. Seus argumentos são divididos em duas categorias: as que são dirigidas contra as nossas experiências sensoriais e a suposição de que podemos discernir entre estar acordado e sonhando e as que são dirigidas contra nossa capacidade de raciocínio próprio.
A experiência sensorial as vezes engana e não sabemos se o que experimentamos através dos nossos sentidos é verdadeiro, por não termos certezas disso o melhor a fazer é duvidar. Para Descartes, quando sonhamos imaginamos coisas acontecendo como se fosse real, como quando estamos acordados. De acordo Descartes, não podemos ter certeza de que o que experimentamos como sendo real no mundo, seja verdadeiramente real. Não podemos ter certeza que nossa capacidade de raciocínio possa ser confiável. Tomando como exemplo a certeza de 2 + 3 é = a 5, que o triângulo sempre tem três lados, que o todo é sempre maior do que qualquer uma de suas partes.

De acordo Descartes, podemos duvidar da existência do mundo e se temos um corpo, podemos duvidar a partir da hipótese do gênio maligno, mesmo que o gênio do mal nos engane

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