Introdução Descartes após inúmeras observações sobre a educação na qual foi formado entendeu que havia sido enganado por falsas opiniões. Decide então buscar novos caminhos para fundar uma nova ciência que sirva de base filosófica para o desenvolvimento do conhecimento humano. Percebendo que não encontrava sabedoria suficiente no espaço que habitava, pois estava impregnado de conhecimentos duvidosos o filósofo buscou novas experiências em viagens para conhecer outras culturas. Medida que acreditou ser importante para descobrir um conhecimento sólido e em seguida desenvolver sua filosofia. Durante suas viagens encontrou um lugar tranqüilo para se dedicar as suas meditações. Logo no início percebeu que não seria necessário provar que todas coisas eram falsas, isso era impraticável. Porém, durante sua pesquisa a qualquer traço de incerteza que surgisse na tentativa de conhecer algo seguro, por garantia rejeitaria como verdade. Considerando todas essas questões compreendeu também que seria impossível duvidar de todas as ciências, isso levaria a vida toda e não resolveria o problema, contudo sabendo que nas suas bases haviam enganos e muitas incertezas, a sua dúvida se preocupou essencialmente sobre as fundamentações da ciência tradicional. Descartes percebe que tudo que havia aprendido até o momento estava baseado pelos sentidos, porém foi por meio deles que fora enganado. Assim, o filósofo compreendeu que confiá-los seria incerto, então resolveu rejeitar os sentidos como possibilidade para alcançar a verdade. Sobretudo, Descartes apresentou a seguinte problemática: ainda que os sentidos nos enganem haviam situações confusas que normalmente não duvidaria, por exemplo, como poderia negar a presença das coisas que estavam ao meu redor? No seu entendimento, apenas os insensatos poderiam defender essa ideia de negar algo que não estava na suas frente, ou seja, o filósofo descarta refutar os sentidos a partir de um modo vulgar, sem critério