O oculto não bem vindo
A necessidade de trabalhadores na América aumentou a procura de escravos, de modo que passaram a ser organizados grupos que entravam na África com o único objetivo de capturar pessoas de outras nações, para serem vendidas como escravos e então trazidas para o Brasil. A vinda desses imigrantes para cá, não pode ser considerada apenas como um processo de imigração, pois além de ocorrer de maneira forçada, ocultaria essa infeliz realidade vivida por parte da população, que perde a simples liberdade de viver. Quando os portugueses chegavam na África, se deparavam com um mercado de escravos bastante extenso, o que no fim resultava na exploração dos mesmos. Eram então comercializados pelos portugueses e passavam primeiramente por Portugal, onde uma menor parte era levada por via marítima, para outros países da Europa, e o restante se destinava ao Brasil. Os escravos eram capturados por diversos motivos, dentre eles: -troca de um membro da comunidade por comida -prisioneiro de guerra e - como garantia no pagamento de dívidas A diferença entre homens e mulheres também era vista na escravidão, pelo fato de que homens e jovens mais fortes e saudáveis, constituíam a maior parte da população escrava. Além disso, os donos de escravos não se preocupavam com a saúde e reprodução natural da escravaria, pois era mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico, do que gastar com alimentação e cuidados. Submetidos a péssimas condições de vida e maus tratos, as populações não se reproduziam nas mesmas proporções da população livre. Era alta a mortalidade e baixa a expectativa de vida, e com isso, a demanda de escravos aumentava cada vez mais. A busca dos portugueses por riquezas e rotas comerciais fazia com que eles andassem incessantemente toda a costa Africana, pois foi com o trabalho escravo que os portugueses conseguiram acumular fortuna. Os negócios de tráfico movimentaram a economia