O Neoclassicismo Historico Giulio Argan
Giulio Carlo Argan
NOME: AMANDA T. MORIKAWA RA:5951174
Neoclássica chega com as críticas, da arte anterior, o Barroco e o Rococó. Integrando a arte greco-romana como modelo de equilíbrio, proporção, clareza, condenam-se os excessos de uma arte que tinha sua sede na imaginação. A teoria arquitetônica de Lodoli, a crítica da arquitetura de Milizia, mesmo antes da imitação dos monumentos clássicos, pregam a adequação lógica da forma à função, a extrema sobriedade do ornamento, o equilíbrio e a proporção dos volumes: a arquitetura não deve mais refletir as ambiciosas fantasias dos soberanos, e sim responder a necessidades sociais e, portanto, também econômicas: o hospital, o manicômio, o cárcere etc. A técnica, não deve ser inspiração, habilidade, virtuosismo individual, mas um instrumento racional que a sociedade construiu para suas necessidades e que deve servir a ela.
Em 1735, surge a primeira "Estética" de Baumgarten, sua problemática encontrará um amplo desenvolvimento na obra filosófica de Kant e na de Hegel. A estética é algo muito diferente das teorias da arte, às quais correspondia uma práxis. A estética é uma filosofia da arte, o estudo, sob um ponto de vista teórico, de uma atividade da mente. Para Winckelmann, a arte grega do período clássico é a que a crítica aponta como a mais próxima ao conceito de arte; por conseguinte, a arte moderna que imita a antiga é, simultaneamente, arte e filosofia sobre a arte. Quase na mesma época, Mengs indica outros períodos ou momentos da história da arte como modelos da arte moderna: portanto, mais importante do que escolher um determinado modelo em vez de outro é possibilitar que a atividade artística se inspire em períodos ou momentos da arte abstraídos da história e elevados ao plano teórico dos modelos.
As rápidas transformações da situação social, política,