Circo No Brasil
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS PARAÍSO PERÍODO MANHÃ
MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA RA: C34922-4
ROBERTO ALEXANDRE YONEZAWA JÚNIOR RA: C38BCJ7
São Paulo
(2014)
Introdução
O trabalho tem como objetivo estudar a “comunidade circense”, analisando sua história, sua atuação na sociedade, seu estilo de vida, e as dificuldades enfrentadas por eles.
A chegada do circo nos bairros ainda é um acontecimento festivo, uma autêntica celebração de gente grande e da meninada. Isso se deve à determinação dessa gente circense que teima em resistir, que não arreda o pé e nem deixa o circo morrer jamais.
Dar cambalhotas, fazer palhaçadas, subir no trapézio, equilibrar-se na corda bamba, como se fosse na vida quando se tem que andar no fio da navalha diante das dificuldades do cotidiano. Essa é a vida do circense.
O circo no Brasil
O circo com suas características, em geral itinerante, existe no Brasil a partir dos fins do século XIX. No Brasil, mesmo antes do circo de Astley¹, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos. Há relatos de que eles usavam tendas e nas festas sacras, havia bagunça, bebedeira, e exibições artísticas, incluindo teatro de bonecos. Instalando-se na periferia das grandes cidades e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu em termos de espaços e equipamentos: investe no elemento humano, suas destrezas, habilidades e criatividade. Por isso, os palhaços são as figuras centrais, dependendo deles o sucesso do circo.
A vida do circo traz por atrás do ilusionismo e da magia, uma realidade dura e fora do comum, jovens e famílias que se submetem a fazer da sua arte a felicidade alheia, para assim, terem seu ganha pão.
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¹ Philip Astley (8 de Janeiro de 1742, Newcastle-under-Lyme - 27 de Janeiro de