A politica do pão e circo no Brasil
Quem disse que só ocorreu em Roma? Negativo, aqui onde todos nós estamos o bendito Brasil também tem esse lance da politica do pão e circo, e é bem recheado de atrações, quer ver?
O circo já se arma na virada do ano, esperando pelo Carnaval que chega mais ou menos em fevereiro ou até em março. Chega o tão esperado momento: bundas e peitos (desculpa pelo termo professora), botox e barrigas de tanquinho de fazer inveja nos pobres dos povos e etc... Nesse momento ninguém reclama dos descasos do nosso Brasil: o desemprego, a fome, a miséria, a violência, a saúde, são esquecidos durante uma semana de festa, exceto no Nordeste. Ai ficamos de quarentena pagando os pecados cometidos na folia (sem desrespeitar a Religião), ai sim o Brasil começa a engrenar. Mais ai surge a Pascoa, momento feliz, de união familiar e chocolate... Passado a diarreia e a Pascoa, o povo volta meio devagar porque haja chocolate, né? Mais em compensação o povo já começa a pensar nas Festas Juninas, na maioria das vezes Festas Julinas, há tantas festas juninas que quando findadas não conseguimos ver doces e salgados por um bom tempo, tem gente que até compra agenda pra marcar os inúmeros eventos e em hipótese nenhuma perdê-los.
O governo não inventou nenhum feriado em Agosto, assim o povo pode trabalhar e se recuperar de tantas atividades “culturais”, até temos a semana do Folclore, mais poucos sabem o que é realmente isso então desconsideramos.
Setembro e Outubro, temos os feriadões que dependendo das combinações das datas, podem ser prolongados, comemora-se a Independência e um feriado religioso (Nossa Senhora Aparecida), sem contar que tem uma data de pouca expressividade, onde aquele que nos ensina a escrever e ler durante um “pequeno” período de nossas vidas (Mais ou menos nos 12 anos, no ensino regular) é “comemorada” solitariamente e sem muita empolgação. Chega Novembro, opa! Dois feriados, por ironia um é Dia dos Mortos, o importante é