O negócio
* Clóvis de Oliveira Paradela
Esse texto foi elaborado para subsidiar as alunas e alunos na elaboração do Projeto Integrador dos cursos da Educação à distância (EAD), da Universidade Estácio de Sá.
O texto não é inédito. Está longe disso. Os conceitos apresentados estão no lugar comum dos textos diversos sobre o assunto. Talvez com um “tempero” pessoal na forma de abordar, nada mais.
Para compreensão do tema vamos a algumas conceituações.
1) O que é negócio
O negócio não deve ser confundido com o produto da empresa, porque o conceito de negócio é mais amplo, contemplando os benefícios do produto que suprem as necessidades do segmento de mercado, ou grupo de clientes, que a empresa deseja atingir. “Negócio é o entendimento do principal benefício esperado pelo cliente”.
Portanto foca-se o benefício e não os atributos do produto ou serviço que se vende. Luiz Eduardo Amaro, em seu texto “Metodologia do planejamento estratégico”, cuja leitura recomendo, apresenta um exemplo que nos ajuda a compreender a diferença entre atributo e benefício:
“Exemplo: sapato. Atributos: solado de TR, cabedal de couro, palmilha com tratamento anti-bactericida, adesivo à base de água. Benefícios: conforto, durabilidade, economia, andar na moda”.
Como exemplo da definição de negócio, apresento o conceito da Kopenhagen, muito citado na internet: qual o negócio da Kopenhagen? Chocolate? Não. Presentes!
Quais as Implicações dessa definição de negócio?
۰ Preço: preços superiores, pois os clientes estão comprando presentes feitos de chocolate e não apenas chocolates.
۰ Embalagem: na Kopenhagen, todos os produtos já vêm em embalagens para presente.
۰ Localização: por ser uma loja de presentes e não de chocolates, está em shopping centers, aeroportos e não em supermercados.
O impacto da marca do produto na cabeça de todos fica diferente, não é? Para o público interno, produzir simplesmente