O nascimento da cultura afro americana
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
ELIEL DO NASCIMENTO NETO (NOTURNO)
RESENHA DO LIVRO “O NASCIMENTO DA CULTURA AFRO AMERICANA”, DO AUTOR MINTZ e PRICE.
Professor: Marcos Sorrilha
FRANCA – SP
2014
A proposta adota por Mintz e Price vem no contexto de uma grande divisão na historiografia sobre a escravidão nas Américas, no qual um lado adotava a tese da catástrofe que defendia que os negros teriam sofridos horrores e sido despojados de sua cultura, sendo totalmente inseridos na cultura Europeia. A outra tese defendia que esses negros vindos da África conseguiram trazer elementos de sua cultura e mantê-la viva em território americano, era a tese da sobrevivência.
Em meio a essa oposição Mintz e Price traz este ensaio com o objetivo de um aprofundamento e entrelaçamento dos estudos a respeito da escravidão, buscando tanto na antropologia quanto na historia, ou seja, para ele o entrelaçamento das duas disciplinas para o estudo da cultura afro-americana é essencial.
No ensaio publicado a questão da identidade negra una é colocada em xeque. Os autores irão mostrar algumas correntes que defenderam a existência de uma cultura única da África e que esta teria sido trazida para a América. Os autores discordam dessa tese, e ira mostrar que ao contrario do que se supunham, os negros trazidos da África tinha uma diversidade cultural muito grande, ao contrario dos Europeus que tinha uma diversidade menor, pois tinham certa homogeneidade ao contrario dos africanos que vinham de diversos grupos diferentes. Apesar de ser impossível existir uma cultura na África, porem os autores relatam que alguns valores em comuns esses povos carregavam, valores subjacentes que é possível ser vistos nos níveis das orientações cognitivas, porem não é possível ser vistas em manifestações culturais claras.
A migração dos africanos para a América não permitiu que estes trouxessem