O mundo sem os signos - Semiótica
Semiótica - uma das ciências da Comunicação -, pode se definir como “Estudo dos Signos”. Apesar da simplicidade na definição, a complexidade do seu estudo por si só já é inquietante.
O termo comunicação vem de “comuni”, “tornar comum”, e é exatamente esse o papel dos signos que, por sua vez, vem de “significado”. Logo, a semiótica se resume a estudar tudo aquilo ao que damos significado. Como também: o processo, o porquê, como, e qual a nosso comportamento perante isto.
Um caminho mais fácil para se entender o estudo dos signos, é “Como seria o mundo sem os signos?”. Já que, signos são tudo aquilo ao que damos significado, então, tudo é signo.
Desde sempre o ser humano busca definir tudo o que o rodeia, não só para obter conhecimento total sobre aquilo, como também para manter determinada ordem e comunicar-se (“tornar comum”) com seu semelhante. Mesmo que não seja intencional, desde os tempos remotos, o ser humano busca comunicar-se quase que instintivamente e, como já é do nosso entendimento, para toda comunicação/mensagens, que por sua vez, são compostas a partir da seleção de um repertório de signos pelo emissor. Sem signos, não há mensagem, nada podemos pôr em comum.
Sem os signos o decurso da comunicação seria impraticável, pois pressuporia a manipulação a todo o momento. Para Saussure (2006), sem os signos seria impossível distinguir ideias de forma clara e constante. O pensamento, para o autor, seria uma “nebulosa”, em que nada está delimitado: “não existem ideias pré-estabelecidas, e nada é distinto antes do aparecimento da língua”.
Um signo, para Peirce (pai da Semiótica), é aquilo que, sob certo aspecto, representa alguma coisa para alguém. Os Logotipos (e logomarcas) funcionam exatamente assim. (Cada tipo de signo traz à mente objetos de espécies diferentes daqueles revelados por outros tipos de signo) O objeto que uma marca intenta representar não é apenas um produto ou serviço. Ela inclui também a cultura, a missão, o