comunicação e semiótica
Marcos Nicolau2
Daniel Abath3
Pablo Cézar Laranjeira4
Társila Moscoso5
Thiago Marinho6
Vítor Nicolau7
Resumo
A utilização da Teoria Semiótica de Peirce ainda tem sido vista como um “bicho de sete cabeças” para muitos alunos de graduação e pós-graduação da área de Comunicação.
Talvez porque sua parte teórica envolve muitas nomenclaturas complicadas que se entrecruzam ou porque os estudos se limitam apenas à parte restrita da Gramática especulativa dos signos icônicos, indiciais e simbólicos sem um arcabouço maior. Mas, a dimensão da Semiótica peirceana pode ser compreendida a partir da sua concepção mais geral até a aplicação da Retórica especulativa ou Metodêutica para estudos dos fenômenos da Comunicação. Este estudo propõe uma introdução aos aspectos gerais da
Semiótica, mesmo diante dos riscos de simplificação de alguns aspectos da teoria.
Introdução
Convivemos com a realidade a nossa volta sem nos dar conta dos procedimentos que o cérebro humano utiliza para compreender os fenômenos cotidianos. E a comunicação que permeia nossas vidas faz parte desses procedimentos tão naturais, que sua dinâmica se incorpora aos nossos fazeres mais espontâneos, sem a devida mentalização. Mas, quando recorremos à Semiótica, a Teoria Geral dos Signos, desenvolvida por Charles Sanders Peirce, para entender esses processos, deparamos-nos com uma avalanche de nomenclaturas e explicações científicas capazes de levar a mente dos alunos à exaustão.
1
Artigo produzido a partir do Seminário sobre Semiótica, da disciplina Metodologia da Pesquisa em
Comunicação e Culturas Midiáticas, do Mestrado em Comunicação da UFPB, período 2010.1.
2
Professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação – PPGC/UFPB.
3
Mestrando do PPGC/UFPB.
4
Mestrando do PPGC/UFPB.
5
Aluna especial do PPGC/UFPB
6
Mestrando do PPGC/UFPB.
7
Mestrando do PPGC/UFPB.
Ano VI, n. 08 –