Semiotica
Através do livro “O que é Semiótica” da professora doutora Lúcia Santanella, podemos conhecer um pouco melhor sobre esta, que é considerada a ciência dos signos. Etimologicamente, semiótica vem da raiz semeion, que significa signo. A semiótica é a ciência geral de todas as linguagens possíveis, tendo como objeto de investigação todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e sentido.
Primeiramente, quando se aborda o tema linguagem é importante ressaltar que existem dois tipos: a verbal e a não verbal. Por um grande equívoco cultural, acreditamos que a única forma de comunicação do saber é a linguagem escrita ou verbal. O que nos leva a essa ideia é um condicionamento em nossos costumes.
No entanto, há outras formas de se expressar. Pelo olhar, podemos perceber se uma pessoa está triste ou alegre. A roupa denota desleixo, elegância ou sobriedade. O perfume que se associa a ideia de asseio. Enfim, há uma gama de possibilidades no cotidiano das pessoas capazes de comunicar sem necessariamente utilizar as palavras.
Um dos precursores dos estudos em Semiótica foi um homem considerado o Leonardo do século XX, o americano Charles Peirce (1839-1914). Bacharelou-se em Química e era também lógico, físico e astrônomo, realizou contribuições importantes no campo da Geodésia, Metrologia e Psicologia; além de ser considerado o primeiro psicólogo experimental dos EUA.
Peirce propõe uma “teoria geral dos signos”. Para ele, um signo pode ser definido como “Algo que está no lugar de alguma coisa para alguém, em alguma relação ou alguma qualidade.” O signo peirceano mantém uma relação íntima com três fatores: o significante (o signo em si mesmo), o referente (relação do signo com o objeto representado) e o interpretante (relaciona o signo com seu significado).
As categorias dos signos são divididas em três: ícone, índice e símbolo. A primeira mantém uma condição de semelhança com o que representa, como, por exemplo,