o MUNDO MEDIEVAL E O PROTESTANTISMO
No período medieval, somos apresentados a um cristianismo “único”, ou seja, uma religião, acima de tudo e acima de todos difundida com o catolicismo. O conhecimento era restrito aos cleros, já que todo a informação bíblica era “divulgada” em latim. Isso servia somente para manter a igreja sempre no topo da pirâmide. Poucos eram aqueles que eram letrados, sendo assim, somente estes poucos membros é que tinham acesso à informação. Acreditava-se no período medieval, que o poder divino é que regia tudo, sendo assim, os nobres eram nobres porque Deus assim o quis, a posição social era definida por nascimento, ou seja, se fosse uma criança nascida da nobreza este seria um nobre por toda a vida por outro lado, se fosse um filho de camponês por mais duro que este trabalhasse durante toda a sua vida, ele jamais conseguiria alterar sua condição social. Entende-se dessa forma que a mobilidade social era inexistente.
A parte forte dessa sociedade sempre foi a igreja, pois ela é que definia as leis e comandava através do poder religioso também o poder político.
Durante a Idade Média, a autoridade da igreja Católica era quase inquestionável, pois era comum as pessoas acreditarem que se fossem contra ao que a igreja pregava como “justo” seriam castigadas por Deus já que a voz da igreja seria a voz de Deus e aqueles que se recusassem a seguir as normas da igreja iriam para o inferno. Mesmo assim já havia quem questionava e discordava das práticas católicas e essas pessoas eram consideradas hereges, ou seja, eram transgressores das doutrinas e dogmas católicos, sendo por isso, perseguidos pela igreja. É em meio a este cenário que surgem algumas pessoas de destaque e que traziam consigo importantes críticas a igreja dentre elas era dado um foco com mais ênfase nas seguintes questões:
• Na venda de cargos eclesiásticos a determinadas pessoas que não tinham vocação religiosa.
• No luxo e na riqueza que os altos cleros desfrutavam.