O movimento modernista
O século XX foi um período de progresso técnico, resultante da aplicação do dinheiro obtido através do café e também da grandiosa massa de imigrantes. Estas novas forças sociais impulsionaram a arte que de início aparece através das obras críticas e literárias de Oswald de Andrade, Menotti Del Pichia, de Mario de Andrade e outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem. Exemplos:
Oswald cria movimentos, como o Pau Brasil, um alerta para a valorização das raízes nacionais.
Mario de Andrade em posição totalmente contrária a de Monteiro Lobato afirma “... que o belo artístico será tanto mais artístico, tanto mais subjetivo, quanto mais se afastar do belo natural...”.
Considerando esta nova abertura, estes e outros artistas solidários a Anita Malfatti uniram-se a ela no objetivo de desenvolver uma arte brasileira livre das limitações que o academicismo impunha e passaram a se reunir em torno de um ideal: realizar uma mostra coletiva que apresentasse ao público as novas tendências. A mostra intitulada de Semana de Arte Moderna, ocorreu em 1922, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal de S. Paulo. Foram apresentados concertos, conferências e exposições de artistas plásticos.
Apesar de ter sido um marco para a história da arte brasileira, cujo objetivo dos artistas era romper com o academicismo nas artes e nas letras, renovando ideias e formas na busca de um espírito nacionalista, as obras chocaram profundamente o público e não obtiveram sucesso. Porém, as ideias plantadas germinaram e formaram uma nova geração de artistas com personalidade própria, mais preocupados com a humanidade, com a expressão dinâmica do século
XX e com a nacionalização da arte. Assim, a arte como forma de expressão é vista como um meio poderoso de comunicação de massa do século XX, pois como função social é lazer e cultura e como função política é