O movimento futurista

O futurismo foi um movimento de vanguarda que nasceu na Itália em 1909 após a publicação de um manifesto escrito por Filippo Tommaso Marinetti. Nesse manifesto o autor visualizava uma nova arte que deixava de lado todas as tradições que existiam até o presente momento, para se basear na velocidade e energia mecânica, desenvolvimentos tecnológicos, eletricidade, violência. Podemos considerar ele como sendo o mais radical de todos.
Influenciado pelo cubismo e abstracionismo, este estilo se desenvolveu em todas as artes e influenciou diversos artistas que mais tarde fundaram outros movimentos. Ele oferecia crescimento da tecnologia, desenvolvimento da sociedade, formas audaciosas de arte. Foi tão importante que sem ele o cubismo jamais teria desempenhado papel tão grande na arte moderna.
Algumas de suas características eram cores vivas e contrastes, sobreposição de imagens, simultaneidade e principalmente a preocupação em expressar o movimento real dos elementos da obra, registrando a velocidade das figuras. Eles também testaram a capacidade de usar a arte como meio de captar aspectos, tanto não-visuais quanto visuais, de um meio ambiente reconhecido como dinâmico e não estático.
Pregavam a destruição da arte do passado como museus, bibliotecas, moralismo, feminismo e glorificava a guerra(único doador de saúde do mundo), patriotismo, braço pela guerra. Queriam “libertar o país de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários”.
Existia afinidade com o Facismo de Mussolini por parte de alguns artistas membros do futurismo. Marinetti inclusive lançou um livro em 1924 chamado de Futurismo e Fascismo onde ele apresenta o Futurismo como parceiro e precursor do Facismo.
Na literatura, onde se originou o movimento, ele tinha proposta de reformular o vocabulário acabando com a sintaxe, adjetivos, metáforas, clichês, entre outros. Os poemas tinham como temas a coragem e rebeldia. Nas esculturas os materiais utilizados pelos artistas eram