O monge e o executivo
O livro começa com uma comparação entre aspectos culturais do oriente e do ocidente. Uma série de questões há muito dominado no oriente apresentam-se como nova no ocidente. Abordando os diversos conceitos, do autor cita que o capitalismo esta associado ao impulso para o ganho, à ânsia pelo lucro. O desejo de um ganho ilimitado não se identifica, nem um pouco, com dito espírito capitalismo. O ocidente conheceu, na era moderna, um tipo completamente diverso e nunca antes encontrado de capitalismo: a organização capitalística racional assentada no trabalho livre. Ao focar, o racionalismo econômico como fator diferencial do capitalismo ocidental, o autor aborda também outro aspecto, que passa a ser o objeto de estudo a obra, que diz respeito as influencias religiosas e ideais éticos que se fizeram presentes e inferiram na construção do tal capitalismo ocidental sustentado então por um racionalismo econômico e por fatores que podem ser citados como elementos irracionais. Influencias essas vindas tanto da igreja católica, como de correntes protestantes, mesmo que de naturezas diferentes. O entendimento da questão tratada no livro passa por um rápido resgate do momento histórico envolvido. O período da renascença e a decorrente decadência da idade mediam, sendo revistas as relações sociais regidas pelos costumes, mitos e pelos ditames religiosos, onde as pessoas pertenciam a determinadas classes e por sua vez contavam com direitos e deveres pré estabelecidos e legitimados pela ética religiosa. E o surgimento do protestantismo como um questionamento aos valores e praticas da época, principalmente as praticas da igreja católica como a venda de indulgencias, seus sacramentos etc. A questão fundamental trata da religiosidade na construção de uma sociedade capitalista. A primeira abordagem mostra a participação protestante nos casos de sucesso da economia, quer como empresário ou comerciante ou trabalhador especializado. Este sucesso nos emprendimentos vem da