Barroco
Em 1525 começa a colonização como modo de impedir que os franceses dominassem a, até então, colônia portuguesa. Como o metal precioso não havia ainda sido achado pelas terras começou-se a cultura da cana-de-açúcar. Segundo Merquior, foi nessa fase que as famílias portuguesas se instalaram na colônia. Contudo o papel de influência que o clero havia em Portugal não chegou à colônia da mesma forma que exercia no país europeu, o pensamento iluminista atingia seu auge com o mercantilismo.
Nesse contexto houve o surgimento do papel do jesuíta, inicialmente dupla: o da catequese e o de magistério. Entretanto o objetivo dos clérigos foi sucumbido pelos interesses dos colonizadores portugueses, que não respeitavam nenhum direito humano. Os índios, sob a exploração portuguesa não tinham outra serventia se não fosse a de escravo. O que ocasionou trabalhos jesuíticos limitados por interesses capitalistas da nobreza portuguesa. “O insucesso do projeto jesuítico no Brasil colônia explica por que a nossa primeira manifestação literária – a literatura dos catequistas – ficou sem sucessão histórica.” (MERQUIOR,1996)
A LITERATURA BARROCA NO BRASIL
Quanto à produção literária no Brasil, o período barroco apresenta uma regressão do elemento português e uma ascensão do brasileiro. Portella diz que foi nesta época registram-se as primeiras discordâncias ponderáveis entre o colonizador e o colonizado. Discordâncias que são aparentes nas obras de Padre Antônio Vieira, onde há menções de indígenas, cristões novos e