O Mercado de Trabalho
Nos últimos anos, o mercado de trabalho no Brasil tem se apresentado em oferta, ou seja, existem mais candidatos do que organizações oferecendo vagas disponíveis, com isso, maior é o nível de exigência e menores as remunerações oferecidas.
Com consequência dessa situação; o alto índice de desemprego – mão de obra inativa - e aumento das atividades informais – economia informal ou marginal. O governo federal, estadual e municipal tem consciência que esse cenário trás reflexos para a sociedade, daí, as inúmeras tentativas para resolver essa questão.
Porém, é justo reconhecer que esse fenômeno é mundial e foi acelerado, dentre outros motivos, pelo advento do sistema econômico da globalização, que incentiva a expansão e o acesso rápido a mercados de trabalho, antes desconhecidos ou de difícil acesso.
Segundo um balanço feito pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), sobre as mudanças nas condições de trabalho aqui no país, uma das dificuldades apontadas é que, apesar de 90% dos novos empregos formais criados recentemente exigirem pelo menos o ensino médio completo, 40% dos trabalhadores da População Economicamente Ativa (PEA) não possuem nem mesmo o ensino fundamental. Segundo essa pesquisa, as mulheres “lutam” mais que os homens, somadas as horas trabalhadas no emprego e nas tarefas domésticas. Elas ficam ocupadas cinco horas a mais que eles por semana (58 horas contra 52,9), embora o tempo gasto pelo sexo masculino exclusivamente no emprego seja maior (43,4 contra 36).
No intervalo de tempo entre 2003 e 2010 foram gerados 15,3