FILOSOFIA NA CIVILIZAÇÃO GRECO-ROMANA
Até o século VI antes de Cristo, o homem não questionava o porquê das coisas. A vida era vivida na completa ignorância, levado pela onda dos costumes e tradições ou trilhando o que era considerado normal. Foi na Grécia Antiga, que a ignorância das coisas e da vida foi alterada. O pensamento humano evoluiu, pela primeira vez era questionava a natureza e seus fenômenos físicos e qual seria o destino do homem, iniciando o pensamento científico, a ciência abstrata, o pensamento científico tomava o lugar do mítico, um marco na história humana.
No Oriente, por volta do século VI e V, os fundadores das grandes religiões, reformadores sociais e políticos surgiram, tal como Confúcio e Lao Tse. No mundo helênico nasceria a filosofia do pré-socrático de especulações pela imaginação sem a observação e experimentação, levando ao pensamento científico. A Grécia desenvolveu o espírito especulativo e crítico. O oriente caminhou no sentido espiritual, com a preocupação nos mistérios da vida; na Grécia a busca foi por uma explicação lógica e racional dos fenômenos naturais e físicos, rompendo o conservadorismo usando a razão. Foram o Gregos os criadores da ciência. Mesmo sendo dominados por legiões de Roma a cultura Grega influenciou todo o extenso Império de Roma. O aparecimento do espírito científico não significaria a unidade de pensamento na Sociedade ou mesmo na elite intelectual grega, nem implicaria ter essa nova mentalidade permeado as diversas camadas sociais. A grande massa popular helênica permaneceria presa, ainda, às tradições mitológicas
Chamada de filosofia natural , os Gregos buscaram a compreensão do mundo físico, que englobava a Matemática, as Ciências Naturais e as Ciências Físicas entre outras.
Os campos filosóficos se confundiam e se inter-relacionavam, especulações filosóficas e metafísicas sobre a constituição do universo quanto aos números (aritmética), áreas (geometria) e elementos (Física e Química).