O maquinismo na indústria têxtil
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RESUMO – O MAQUINISMO NA INDÚSTRIA TÊXTIL O maquinismo foi um fenômeno de crucial importância dentro da revolução industrial apesar de não ser suficiente para defini-la. Desde os tempos mais primórdios, o ser humano usava e criava ferramentas para deixar suas atividades mais eficientes e rápidas. Porém, existem dificuldades em diferenciar o trabalho de uma máquina e o de uma ferramenta, e a grande diferença está no trabalho humano empregado no uso de ambas. Um operário quando está no controle de uma máquina tem apenas a tarefa de ligá-la e desligá-la, alem de vigiar o seu trabalho. Por outro lado, a ferramenta é inerte em sua mão e, portanto, deve ser empregada uma força muscular na atividade e para esta atividade ser bem feita, conta-se também com a habilidade do mesmo. Conclui-se então que a máquina ao invés de ser um instrumento na mão de um operário, é uma mão artificial que faz todo o trabalho para ele. Uma melhor definição do que esta seria: um mecanismo que, sob o impulso de uma força motriz simples, executa os movimentos de uma operação técnica, antes efetuada por um ou vários homens.
Essa definição demonstra que as máquinas existem muito antes dos tempos modernos, porém, o que é recente, é o que nós chamamos de maquinismo. O maquinismo ocorre quando na produção, a máquina é o fator essencial, que determina a quantidade, a qualidade e os preços de custo dos produtos. O desenvolvimento das indústrias a partir do final do séc. XVII empregou máquinas, mas, enquanto os combustíveis não foram utilizados em larga escala, o aumento da produção não foi tão grande, portanto, as maquinas tiveram uma influencia secundaria no desenvolvimento industrial.
Apesar de a imprensa ter sido uma indústria maquinal desde sua origem, foi a indústria têxtil que forneceu o primeiro exemplo de maquinismo no sentido mais completo do termo, começando pela indústria de algodão, que por uma série de invenções técnicas, é considerada o tipo clássico de grande indústria