Resenha do texto extraído e adaptado de: COHEN, Daniel. A prosperidade do vício: uma viagem (inquieta) pela economia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
COHEN, Daniel. A prosperidade do vício: uma viagem (inquieta) pela economia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
O texto extraído e adaptado da obra de COHEN, trata das conseqüências da Revolução Industrial através das novas técnicas no domínio industrial, sendo a mais notável e importante na época, a máquina a vapor, de James Watt, que impulsionou o aperfeiçoamento de um conjunto de inovações. Com o advento de várias invenções a partir do desenvolvimento de novas tecnologias, a indústria têxtil foi responsável por quase 50% do crescimento britânico no século XIX. Segundo o autor, através da lógica desse processo ilustra o funcionamento do capitalismo. A evolução da indústria química foi outro ponto de destaque na Inglaterra para o crescimento principalmente do comércio têxtil.
O princípio das inovações é o mesmo. A pressão dos diversos setores industriais “força” o aparecimento de inovações. Um desequilíbro provoca outro, mas essa corrida provoca o crescimento em conjunto.
A Inglaterra avançou mais que outros países. “O maquinismo progrediu gradualmente, mas a produção permaneceu artesanal durante um tempo bem maior. Um século mais tarde, no entanto, o resultado seria o mesmo: a sociedade industrial tornaria o lugar da sociedade rural.” (COHEN, 2010)
O autor destaca o papel da ciência nesse processo, que fazia uma interação sutil entre a inovação do tipo artesanal e a pesquisa científica. Não serão as “engenhocas” milagrosas dos anos de grandes invenções, entre 1760 e 1790, que farão diferença, mas a dinâmica do progresso científico que se seguirá, permitindo que fossem evitados os bloqueios com as quais o crescimento fatalmente iria se confrontar.” (COHEN, 2010)
A ciência se desenvolveu mais da França e na Alemanha do que na Inglaterra, que não soube adaptar seu sistema de educação, insistindo em ensinar as elites os códigos sociais, segundo o autor. Na França e na Alemanha as grandes escolas formaram engenheiros