habitação sustentavel
O debate mundial sobre a necessidade de construções com menor impacto sobre o meio ambiente começou após a 1a Crise do Petróleo, em 1973, quando os países exportadores de petróleo subiram abruptamente o preço de seus produtos, forçando o Ocidente a encontrar opções para seu abastecimento.
As nações desenvolvidas –então altamente vorazes e dependentes de recursos energéticos- tiveram de repensar suas estratégias de produção e estilo de vida. Pela primeira vez, a busca por maior eficiência energética tornou-se um imperativo em todos os setores da economia, incluindo as edificações, que demandavam grandes quantidades de energia para iluminação, funcionamento e sistemas de calefação e refrigeração.
A Crise do Petróleo levou o Ocidente ao desenvolvimento de novos modelos e ferramentas de gestão de processos, como a Análise de Ciclo de Vida (ACV), alterando padrões na própria arquitetura e construção civil, gerando novos e inesperados impactos, como ‘efeitos colaterais’ aos danos corrigidos.
Finalmente, após a Rio’ 92, seriam dados passos definitivos para a sistematização de um modelo que buscasse, por meio das edificações, reproduzir ao máximo as características do meio ambiente natural no ambiente construído e incorporar o conceito de ecologia em seus processos. Nascia a Construção Sustentável.
1987 - lançamento do Informe “Nosso Futuro Comum”, coordenado por Gro Harlem Brundtland, da ONU. Foi quando se cunhou a expressão Desenvolvimento Sustentável;
Construção sustentável é:
• Aquela que, com especial respeito e compromisso com o Meio Ambiente, implica no uso sustentável da energia. [Casado];
• Aquela que reduz os impactos ambientais causados pelos processos construtivos, uso e demolição dos edificios e pelo ambiente urbanizado [Lanting];
• Um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de habitação do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo