Desenvolvimento sustentável no ambiente de habitação
As nações desenvolvidas –então altamente vorazes e dependentes de recursos energéticos- tiveram de repensar suas estratégias de produção e estilo de vida. Pela primeira vez, a busca por maior eficiência energética tornou-se um imperativo em todos os setores da economia, incluindo as edificações, que demandavam grandes quantidades de energia para iluminação, funcionamento e sistemas de calefação e refrigeração.
A Crise do Petróleo levou o Ocidente ao desenvolvimento de novos modelos e ferramentas de gestão de processos, como a Análise de Ciclo de Vida (ACV), alterando padrões na própria arquitetura e construção civil, gerando novos e inesperados impactos, como ‘efeitos colaterais’ aos danos corrigidos.
Finalmente, após a Rio’ 92, seriam dados passos definitivos para a sistematização de um modelo que buscasse, por meio das edificações, reproduzir ao máximo as características do meio ambiente natural no ambiente construído e incorporar o conceito de ecologia em seus processos. Nascia a Construção Sustentável.
Cronologia
1987 - lançamento do Informe “Nosso Futuro Comum”, coordenado por Gro Harlem Brundtland, da ONU. Foi quando se cunhou a expressão Desenvolvimento Sustentável;
1992 - 2a. Conferência Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (Rio’92), com a criação da Agenda 21;
1997 – Junho, em Helsinque, Finlândia, com o primeiro encontro sobre Construção Sustentável.
1998 – Lançamento do BREEAM, no Reino Unido, primeira entidade de certificação de prédios sustentáveis no mundo.
Construção sustentável é:
• Aquela que, com especial respeito e compromisso com o Meio Ambiente, implica no uso sustentável da energia. [Casado];
• Aquela que reduz os