O manifesto dos pioneiros
A Reconstrução Educacional no Brasil – ao povo e ao governo
- Os pioneiros da educação nova constatam que: o sistema de organização educacional do país é fragmentário e desarticulado; o aparelho escolar está desorganizado: falta espírito filosófico e científico; falta unidade e continuidade no plano de reformas no sistema escolar.
- Fins da educação são filosóficos e os meios da educação são científicos.
- A educação deve se assentar em conhecimentos científicos específicos (da ciência que vai ensinar) e filosóficos e gerais, para perceber além do “aparente e do efêmero”.
Movimento de renovação educacional
- O sistema educacional da “América Espanhola” é mais avançado em relação ao Brasil. Por que temos que manter as instituições atrasadas? Por que a educação escolar não acompanha a modernização que ocorre em todos os aspectos da sociedade?
- A ciência e a filosofia devem estar na base das preocupações.
- As reformas educacionais produzidas em alguns sistemas educacionais no início do século XX compreenderam a complexidade social e se apoiaram na ciência.
Diretrizes que se esclarecem- Espírito novo; gosto pela crítica e debate; consciência da necessidade de aperfeiçoamento constante – posicionam a vanguarda da campanha de renovação educacional.
Reformas e Reformas - Reforma social: ação da escola sobre o indivíduo. Não pode ser uma reforma superficial e nem tampouco parcial. Deverá ter um “plano integral”.
Finalidades da educação
- Educação = filosofia de vida = estrutura social. A educação nova é uma reação categórica, intencional e sistemática ante a velha estrutura. Educação não mais como um privilégio de classe, mas assumindo seu “caráter biológico” deverá reconhecer as “aptidões naturais” dos indivíduos – a educação além dos limites de classe assume feições mais humanas. “Hierarquia” das capacidades recrutadas em todas as classes sociais.
- Educação Nova não deve servir