Manifesto dos Pioneiros

FACULDADE SUMARÉ
Curso: Pedagogia
Matéria: História da Educação

Manifesto dos Pioneiros – O que alcançamos?
Antes de pensarmos a respeito do que o manifesto trouxe para educação atual é de fundamental importância retomar 80 anos e relembrar o contexto que o mesmo foi escrito.
Até 1929 o Brasil tinha a política do café com leite, sendo assim basicamente exportador agrário. Foi com a Primeira Guerra Mundial que o cenário do país começou a mudar devido aos efeitos da Guerra e diante da dificuldade para importar produtos industrializados, o Brasil foi impulsionado a criar algumas fábricas, mesmo que de caráter elementar.
Neste cenário, o Brasil passa por importantes mudanças no âmbito social, político e econômico. Então iniciasse um processo forte de urbanização juntamente com a migração da população para as cidades o que conseqüentemente causou uma efervescência social.
O rápido processo de urbanização trouxe progresso industrial e econômico para o país, o que possibilitaria maior acesso a educação, que até então era privilégio de uma pequena classe ou a uma parcela da população, formada apenas para trabalhar.
As mudanças no arranjo político e social aconteciam e assim os profissionais da educação começaram a aparecer trazendo suas idéias de reformulação educacional e ambiente se torna favorável para a divulgação do pensamento de John Dewy ( filósofo norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a manutenção emocional e intelectual), para ele a escola era a própria vida e não a preparação para a mesma.
Diante de todo este contexto, em 1932 foi publicado no Brasil um importante documento para o setor educacional, intitulado como Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: ao povo e ao governo, este documento foi escrito por Fernando de Azevedo e por mais 26 educadores ia contra o modelo escolar tradicional (mantido pela Igreja Católica) e a escola elitista.
O Manifesto se tornou um marco no projeto de renovação