Manifesto dos pioneiros
Além de verificar a desorganização escolar, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, leiga, obrigatória e gratuita. O movimento reformador foi alvo da crítica forte e prosseguida da Igreja Católica, que naquela conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de educar a população, e tinha sob seu controle a propriedade e a orientação de parcela expressiva das escolas da rede privada.
Ao longo da história educacional da Primeira República (1889 - 1930), a oportunidade de acesso e a qualidade do ensino brasileiro se configuraram como privilégio de uma pequena classe dominante em detrimento de grande parcela da população, formada apenas para trabalhar, a escola brasileira, deste período, contribuía para formação de uma casta intelectualizada.
O que se verificará, que, dissociadas sempre as reformas econômicas e educacionais, que era indispensável entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido, todos os nossos esforços, sem unidade de plano e sem espírito de continuidade, não lograram ainda criar um sistema de organização escolar, à altura das necessidades do país. O objetivo do manifesto era de ter uma educação voltada para todos sem discriminação de classe social.
Afastada a ideia de