O mal estar na civilização
O MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO (FREUD)
Rikelle Carla da Silva
SANTANA DO IPANEMA – AL
2013
Rikelle Carla da Silva
O MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO (FREUD)
Projeto apresentado à disciplina Produção do Conhecimento, pela Universidade Federal de Alagoas, ministrada pelo Professor Henrique, com o objetivo de obtenção de nota parcial.
SANTANA DO IPANEMA – AL 2013
O Mal Estar na Civilização
Em o mal estar na civilização Sigmund Freud tem como ideia central o fato de que a vida social pressupõe repressão. Tanto o desenvolvimento da civilização quanto o desenvolvimento do individuo só são possíveis através do controle dos desejos humanos e sociais que são incompatíveis com a vida comunitária, visto que existe um conflito entre as exigências da pulsão e as da civilização. Então para o bem de todos e para uma ordem social, o indivíduo é prejudicado para que a sociedade possa ter Desenvolvimento, o homem tem que pagar o preço da renúncia da satisfação profissional. Entretanto, o ser humano vive em uma constante busca por prazer, satisfação, também a todo custo busca minimizar a dor e o sofrimento criando meios que o ajudem a suportar as frustrações decorrentes dos conflitos entre os seus interesses e os interesses da sociedade. Dentre esses meios tem o uso de drogas, a sublimação dos prazeres, o trabalho, as fantasias, o remodelamento delirante da realidade, o amor e a enfermidade neurótica. Muito atentamente, Freud tenta impor referenciais teóricos para demonstrar que o principal culpado de nosso mal estar civilizatório encontra-se na cultura, mais especificamente no sentido religioso da mesma. E para conseguir seu objetivo, ele diferencia o conceito de religiosidade o sentimento de (eternidade, oceânico) da religião instituída pela igreja e aceita pela população. Simultaneamente ele busca diferenciar e explicar o amor libidinal que são os desejos da vida em contraste com o amor crístico pregado pela