O MAL ESTAR NA CIVILIZA O
Nesta obra de Sigmund Freud, intitulada, O mal estar na civilização, o autor destaca sobre a intenção e caminhada da civilização em busca da felicidade. Este desconforto, devido à busca incansável da felicidade pela humanidade seria, para o autor, o grande mal da civilização. Freud ainda, no inicio do capitulo I, destaca a religiosidade e o sentimento “oceânico” que assegura não ter encontrado em si, mesmo que não negando a possibilidade deste mesmo sentimento existir em alguns indivíduos, pois, Freud indica ser a inclinação religiosa do individuo uma fase primitiva do sentimento do ego. Considerando todos os extratos da cidade de Roma, citados como exemplo nesta obra, sendo cada um delas citada em seu tempo histórico, o autor pretende deixar claro, que assim como não podemos negar os resquícios nos vestígios que se evidenciam nas camadas da antiga cidade de Roma, assim, o sentimento religioso, como traço primitivo da civilização se mostra evidente, contudo, ficando para trás, em camadas inferiores sendo sobreposta por outras camadas, ou seja, por camadas consideradas mais importantes.
Para Freud, a religiosidade comparada ao sistema de doutrinas e promessas, propostas pelo cristianismo é uma atitude infantil e nada admirável que garante ao individuo apenas a sua mesquinhes diante da civilização, o que lhe é penoso, pois, o mesmo nunca conseguiu superar essa visão da vida, assim, considera ele que a religião é insustentável e os que tentam defendê-la se veem em seguidas atitudes retrogradas, o que traz prejuízo a humanidade.
Para Freud, o sofrimento humano, tem algumas origens, e se manifestam no nosso próprio corpo físico, no mundo exterior e nos relacionamentos. Diante disso, o autor destaca algumas técnicas de afastamento deste sofrimento. Uma delas se dá por meio de entorpecentes que agem diretamente no corpo, alterando sua química e tornando o individuo insensível ao sofrimento, outra técnica e a da meditação, em destaque o ioga,