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rhdfhetdhddftetndjdtjtrjrtstrjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj- jjjjjjjjjjjjjjjjjjjA gura de uma natureza ma na qual vegeta um selvagem embrutecido e eminentemente suscetvel de se transformar em seu oposto: a da boa natureza dispensando suas benfeitorias a um selvagem feliz. Os termos da atribuic~ao permanecem, como veremos, rigorosamente id^enticos, da mesma forma que o par constitudo pelo sujeito do discurso (o civilizado) e seu objeto (o natural).Mas efetua-se dessa vez a invers~ao daquilo que era apreendido como um vazio que se torna um cheio (ou plenitude), daquilo que era apreendido como um menos que se torna um mais. O carater privativo dessas sociedades sem escrita, sem tecnologia, sem economia, sem religi~ao organizada, sem clero, sem sacerdotes, sem polcia, sem leis, sem Estado {acrescentar-se-a no seculo
XX sem Complexo de Edipo { n~ao constitui uma desvantagem. O selvagem n~ao e quem pensamos.
Evidentemente, essa representac~ao concorrente (mas que consiste apenas em inverter a atribuic~ao de signicac~oes e valores dentro de uma estrutura id^entica) permanece ainda bastante rgida na epoca na qual o Ocidente descobre povos ainda desconhecidos. A gura do bom selvagem so encontrara sua formulac~ao mais sistematica e mais radical dois seculos apos o Renascimento: no rousseausmo do seculo XVIII, e, em seguida, no Romantismo. N~ao deixa porem de estar presente, pelo menos em estado embrionario, na percepc~ao que t^em os primeiros viajantes. Americo Vespucio descobre a America:
"As pessoas est~ao nuas, s~ao bonitas, de pele escura, de corpo elegante. .
. Nenhum possui qualquer coisa que seja, pois tudo e colocado em comum.
E os homens tomam por mulheres aquelas que lhes agradam, sejam elas sua m~ae, sua irm~a, ou sua amiga, entre as quais eles n~ao fazem diferenca. . .
Eles vivem cinquenta anos. E n~ao t^em governo".
Cristov~ao Colombo, aportando no Caribe, descobre, ele tambem o