O mal estar da pós modernidade
DACEC – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação
O Mal-estar da Pós-Modernidade
Os Estranhos da era do consumo: do estado de bem-estar à prisão
Denise Filippin
Ivan Bernardi
Jayane Cargnelutti
Juliane Wagner
Naiane Massaro
Professor Orientador: Valdir Kinn
Sociedade, Política e Cultura
Ijuí, 1º Semestre de 2012
Durante os últimos vinte e cinco anos, a população de encarcerados e de todos os que se mantém da indústria carcerária (a polícia, os advogados, os fornecedores de equipamentos carcerários) tem crescido constantemente, o mesmo correu com a população de ociosos (exonerados abandonados excluídos da vida econômica e social) aumentando, consequentemente, a insegurança da população (95% da população da Grã-Bretanha acha que não é seguro caminhar pelas ruas à noite).
Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A sensação de insegurança atinge cerca de 70% dos brasileiros, sendo que, segundo pesquisas da ONU, é a maior insegurança do mundo. A cidade de São Paulo, por exemplo, responde por 1% de todos os homicídios do mundo – apesar de ter apenas 0,17% da população mundial. No Rio de Janeiro, os índices de homicídios triplicaram desde a década de 70.
Quanto ao número de presos no Brasil, pesquisas mostram que o país tem a terceira maior população carcerária do Mundo, com 494.598 presos. Nos últimos 5 anos houve um aumento de 37% no número de presos. Do total da população carcerária, 44% ainda aguardam julgamento.
Os últimos trinta anos foram anos decisivos na história do modo como foi moldado e mantido a sociedade “ocidental” (industrial, capitalista, democrática e moderna). Os desempregados eram um exército de reserva da mão-de-obra,