O mal- estar moderno e pós moderno
Bauman vai utilizar dos estudos de Freud para explicar o mundo moderno e pós- moderno. O autor começa dizendo que “você ganha alguma coisa, habitualmente, perde alguma coisa”, se utiliza desse argumento que é basicamente a mensagem de Freud, para explicar a modernidade. Usando três fatores: beleza, limpeza e ordem. Bauman especifica essa modernidade e pós-modernidade, ligando-as as inquietações que esses tempos trouxeram e trazem para nossas vidas.
“A civilização constrói sobre uma renúncia ou instinto” (Freud). O que a modernidade proporciona tem um alto preço e trás consigo suas inquietações. A liberdade que vem acompanhada de uma certa submissão a segurança (ironicamente).
Bauman vai dizer que “esses mal-estares que eram marca da modernidade resultaram no “excesso de ordem” inseparável companheira – a escassez de liberdade.”
Passados sessenta e cinco anos que o mal-estar na civilização foi escrito e publicado, a liberdade do indivíduo é cada vez mais presente nos tempos atuais. Porém, ressalta que os ideais de beleza, pureza e ordem não foram abandonados e que é aí que eles devem ser perseguidos e realizados.
A sociedade moderna estava descobrindo a busca pelo prazer e a a sociedade moderna vem consolidando essa busca que caracteriza nossa era e trás uma liberdade que não sobrevive sem segurança. Você sempre estará abrindo mão de alguma coisa para satisfazer os seus desejos, de acordo com o pensamento do texto.
Bibliografia
BAUMAN, Zigmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. Págs. 7-