O lugar do brincar na aprendizagem pratica pedagogica
O ser humano sempre busca o conhecimento ao decorrer de nossas fases. Sendo a maior parte originada na infância. Começamos ainda criança aprendemos pelo corpo, e através deste relacionam com o meio que os envolve. É observando, olhando, conhecendo, tocando, manipulando e experimentando que se vai construindo conhecimento. Neste jogo, o da busca do conhecimento, onde se pode brincar, jogar e estabelecer um espaço e tempo mágico, onde tudo é possível, um espaço confiável, onde a imaginação pode desenvolver-se de forma sadia, onde se pode viver entre o real e o imaginário, este é o lugar e tempo propício para crescer e produzir conhecimento. No começo, a brincadeira é bastante corporal e mais tarde tende a ser mais objetal passando à subjetividade no final. Cabe ressaltar que a brincadeira não traz apenas prazer, também pode trazer dor ou desconforto. Brincando a criança vai, lentamente, estabelecendo vínculos, brinca com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia. O brincar proporciona ao sujeito liberar o medo do novo, do desconhecido. A criança brinca com o desconhecido para torna-lo conhecido, brinca com o medo para que possa dominá-lo. Quando a criança brincando usa a imaginação ela estabelece uma relação de imaginação e criação, ela esta recriando a realidade. É na exploração do mundo, do meio ambiente, na manipulação dos objetos, nas trocas com seus pares etc. que a criança vai aprendendo, vai buscando fora si o conhecimento, para mais tarde poder internalizá-lo. A realidade impõe limites, são estes limites que cria condições para as estruturas mentais. A brincadeira contribui de forma espetacular para a construção da auto imagem positiva. Para brincar, para exercer a capacidade de criar é preciso um espaço rico e diversificado. Taille (1992, p. 49) citando Piaget, nos diz que o desenvolvimento moral da criança se constitui de três fases. São elas: