O livro didático e a educação
Pode ser considerado livro didático (LD), todo material que tenha o caráter pedagógico, não só no formato de livros, mas também todo material produzido pela própria escola como cartazes, álbuns, fichas, folhas avulsas que podem ser mimeografadas, xerocadas ou atualmente digitais.
A produção e distribuição dos LD são controladas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) que foi criado no ano de 1985, terminando com a participação financeira das unidades da federação, passando aos professores a responsabilidade de escolha dos livros para a utilização na escola e exigindo maior qualidade de fabricação das publicações que deveriam ser reutilizados por três anos seguidos.
Por 10 anos problemas orçamentários prejudicaram a distribuição dos LD, normalizando em 1995com a distribuição dos livros de matemática e português, em 1996 ciências, em 1997 geografia e história, em 2000 dicionários. Os livros passaram a ser entregues no final do ano anterior ao de utilização. Após livros em braile para deficientes visuais e atlas geográficos. O objetivo do PNLD é subsidiar o trabalho pedagógico dos professores na educação básica, sendo ampliado para o ensino médio com a criação do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) em 2004.
Os livros são produzidos pelos autores e avaliados por uma comissão do MEC são fornecidos em ciclos trienais alternados (séries iniciais do fundamental, séries finais do fundamental e ensino médio). Com exceção dos livros consumíveis (dicionários, literatura), os livros aprovados compõe o guia do livro didático editado pelo MEC e distribuído ás escolas para serem analisados pelos professores que escolhem a coleção que melhor atendem o seu Projeto Político Pedagógico (PPP).
O livro didático era visto como principal recurso didático, e muitas vezes o único, em seguida ocorreram muitas críticas aos livros didáticos principalmente nas localidades de