Dispositivos embarcados
1. INTRODUÇÃO
Quando se fala no termo processador, a primeira imagem que nos vem à mente é a dos processadores que utilizamos nos nossos computadores. No entanto o uso dos processadores é bastante amplo. Hoje temos processadores embutidos em vários dispositivos que utilizamos no nosso dia-a-dia como telefones, câmeras, liquidificadores, geladeiras, equipamentos de redes de computadores, entre outros. A esses equipamentos com processadores embutidos damos o nome de dispositivos embarcados. 2. OBJETIVO
Esse artigo tem por objetivo fazer uma introdução ao universo dos processadores embarcados, falando brevemente sobre sua história, conceito, arquitetura e as principais diferenças em relação aos processadores mais populares que são usados nos computadores pessoais. 3. HISTÓRICO
O termo sistema embarcado surgiu no final da década de 1960, quando foi criado um pequeno programa de controle funcional de telefones. Pouco tempo depois este programa foi modificado e estava sendo usado em outros dispositivos. Na realidade eram adaptados os sinais de entrada e saída definidos no programa para as características do novo dispositivo, porém o código não sofria alterações. Estes programas eram escritos em linguagem de máquina até a década de 1970 quando começaram a surgir bibliotecas de códigos direcionados para sistemas embarcados específicos com processadores específicos. Em meados da década de 1980, vários componentes externos foram integrados no mesmo chip do processador, o que resultou em circuitos integrados chamados microcontroladores e na difusão dos sistemas embarcados. Atualmente os sistemas embarcados podem ser programados em linguagens de alto nível e alguns chegam a possuir sistemas operacionais. 4. CONCEITO
Um sistema embarcado, ou embutido, possui um microprocessador embutido que é completamente dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla. Segundo Otávio Chase, em seu artigo Sistemas embarcados publicado