O jogo como promotor da socialização
| | “Porque não usar a força transformadora dos jogos para ajudar a nos tornamos o tipo de pessoa que realmente gostaríamos de ser?”Terry Orlick Estamos vivendo na era capitalista onde o vencer e o poder são as maiores cobiças do ser humano. Como podemos livrar essa concepção das novas gerações se a cada dia mostramos a disputa como única forma de solução para este mundo. Então propomos aqui neste texto comentar o jogo como educação, uma educação que forma o aluno para viver em sociedade, uma educação que o aluno aprenderá a conviver em comunidade. Antes de falarmos sobre o jogo social ou cooperativo, definiremos o que é jogo. A definição de jogo segundo Huizinga (1971), fala que o jogo é uma atividade de preparação do jovem para as tarefas sérias que mais tarde a vida dele exigirá, trata-se de um exercício de autocontrole indispensável ao indivíduo, para o autor o jogo é uma forma de manipulação da realidade. Já para Mello (1989), o jogo pode ser definido como uma atividade ou ocupação voluntária, onde o real e a fantasia se encontram, que possui características competitivas, ocorre num espaço físico, o desempenho intelectual diante das situações do jogo, e às vezes a sorte. Os componentes são responsáveis pela determinação dos resultados. Jogo para Ferreira (2003) é uma atividade física e/ou mental que favorece a socialização, e é realizado obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo. Entendemos que o jogo pode ser observado de várias óticas diferentes, como um método para cansar o aluno, ou uma forma de atividade física sem nexo com os outros conteúdos da escola. Acreditamos no que sugere Freire (1991) que afirma que somos corpos motores, corpos locomotores e diferentes dos vegetais que onde nascem permanecem parados, então entendemos que sempre devemos explorar a nossa motricidade e também comprovar que através dela a aprendizagem se transforma mais prazerosa. Como Alves (1988)