Inovaçoes
Um dos autores que trouxe uma grande contribuição para o conhecimento deste fenômeno foi Geoffrey Moore (Crossing the Chasm, 1991). Moore apresentou a curva de adoção de inovações tecnológicas segmentada em 5 grupos conforme a figura.
O modelo de Moore, foi criado para produtos de alta tecnologia, mas logo passou a ser usado para produtos, serviços e outras inovações de todo tipo. O que ele deixa claro é que aqueles que podem se tornar “consumidores” da inovação não são todos iguais. Parte deles está ávida por novidades e vai buscá-las onde elas estiverem, os chamados inovadores ou entusiastas. Parte está disposta a experimentar inovações que possam trazer alguma vantagem (competitiva no caso de empresas, ou simplesmente alguma diferenciação no caso de consumidores), são os “early adopters”. O mercado de massa, separado segundo Moore, por um abismo (chasm) dos mercados iniciais é dividido entre a maioria inicial (aqueles mais abertos às inovações) e a maioria final. O abismo ao qual o autor faz questão de dedicar o livro todo é devido à grande diferença de comportamento entre os “early adopters” e a maioria inicial. A maioria inicial não experimenta nem busca inovações, nem mesmo para se diferenciar. Ao contrário disso, ela busca o que todos estão buscando e, mais importante, recomendando. O mercado de massa, o autor destaca, só adota a inovação por indicação, mesmo que ela venha de “early adopters”. Finalmente, os retardatários e céticos só adotarão uma inovação quando ela não tiver mais nada de inovação. É o tipo de gente que só comprou um aparelho de CD porque não conseguia mais encontrar suas músicas preferidas em fitas